segunda-feira, 7 de junho de 2010

Learningstreet Boys - entrevista



Material de apoio: aqui e aqui.


     os dias do pisco foi conhecer a nova sensação do panorama artístico português, os Learningstreet Boys, a banda que, no dia em que publicar um dos seus muitos projectos, poderá alcançar vários discos de platina, a não ser que não venda discos suficientes e, nesse caso, será diferente.



os dias do pisco – Queríamos começar por saber onde foram buscar o vosso nome?


Learningstreet Boys – Então, tipo, boys é porque somos gajos; o resto é por causa da Escola onde a gente andámos.

os dias do pisco – A parte dos boys já desconfiava. Expliquem lá o resto.


Learningstreet Boys – Bem, isto foi por causa de uma cena tipo uma cota lá da escola onde a gente andávamos que esteve em obras – não é a cota, é tipo a escola é que esteve em obras – e que disse que depois das obras a cena das aulas já não era nas salas, era mais assim na boa, pelos corredores e tal e era tipo um sistema que era chamado learningstreet, porque era como se os corredores da escola fossem tipo ruas e cenas assim e a gente ia passar e se um profe passasse a gente aprendíamos.

os dias do pisco – Então, e se não passasse nenhum professor?

Learningstreet Boys – Olha, se não passasse, a gente também não o íamos chamar.


os dias do pisco – E acham que esse sistema resultou?


Learningstreet BoysMan, é assim, da parte da street, podes crer, do learning foi um bocado naquela e olha que a gente até passámos a ir mais às salas de aula do que dantes.


os dias do pisco – Porquê?


Learningstreet Boys – É que havia sempre tipo o perigo de encontrar algum profe nos corredores.


os dias do pisco – Mas eles andavam pelos corredores à vossa procura?


Learningstreet Boys – Ná, eles toparam as cenas depressa e passaram a ir para a Biblioteca. Como aquilo tinha livros e cenas assim de ler a gente também não aparecíamos lá. A cena mais chata era quando tínhamos de ir tipo ao bar e um gajo podíamos topar com um profe. Era por isso que a malta mandávamos sempre um que fosse mais totó e dizíamos-lhe que os profes já tinham basado todos.


os dias do pisco – E as canções do vosso projecto falam também dessas vossas experiências?


Learningstreet Boys – Man, podes crer, até temos uma faixa que chama-se “Não vás ao bar, Toino.”

6 comentários:

  1. Parece que estou a conhecer o sotaque destes "boys" e a intervenção da Parque Escolar na Régio: a biblioteca ficou mesmo em frente ao bar!!
    Podes crer, António, deixa-te ficar por uma escola onde se possa aprender na Sala de Aula...
    Fernanda Sampaio

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  2. E se nós usassemos os nossos jardins de inverno para uns concertos ao vivo? Até temos um "tocador de viola"...e pelos vistos vamos ter uma biblioteca tamanho extra que poderá albergar centenas de fãs de concertos ao vivo, quando o frio apertar. Quanto às salas de aula sempre poderão servir para reuniões...ou para acções de formação na área das TIC, como por exemplo "Quadros Interactivos".
    Ivone Pacheco

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  3. Pois é, Fernanda, mas a minha escola também vai ter muita learningstreet. Aliás, já tem, que os CEF passam mais tempo na street do que learning.
    Ivone, tudo bem, desde que consigamos fugir dos alunos.

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  4. Prontos, é assim, eu até curto a parte do street tipo os alunos passam nos corredores e a gente fala com o pessoal tipo "então, tá tudo?"

    Agora eu desatino mesmo é com a parte do learning. Ainda bamos ter de ensinar, é isso? Fogo, oubelá, é que num dá mesmo jeito nenhum... Que cena...

    Vá, prontos, fiquem bem!

    Isabel Prata

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  5. O texto condiz, lindamente, com as poses, as "toiletes" e os penteados.

    Abraço.

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